quarta-feira, 18 de maio de 2011

O INCINO NO BRASIL...

Imaginem uma criança estudante da rede pública de Urbano Santos chegando em casa e mostrando a prova de Português para os pais. Eles logo notam expressões como, Nóis é, Nóis pescamo o peixe, Os menino, etc. Preocupados ao ver que a resposta foi considerada correta, perguntam à criança:
-Minha filha, isso está errado! E a criança responde:
-Não está! Essas frases foram retiradas do meu próprio livro de Português!
***
Essa situação um tanto quanto estranha possivelmente irá ocorrer em muitas casas nos próximos meses. Isso porque o MEC aprovou a distribuição de uma coleção de livros que defende o uso da linquagem coloquial no ensino de crianças do ensino fundamental. A polêmica sobre isso é enorme em todo o Brasil...
A defesa da autora da coleção é de que a linquagem coloquial deve ser estudada nas escolas para não gerar preconceito linguístico com o seu usuário. Mas vem a grande questão: onde ficam os padrões gramaticais?
A tolerância da linguagem coloquial é algo bastante diferente de torná-la algo oficial. Ela existe porque ainda há um desconhecimento da lingua padrão.
Devemos nos preocupar com essa questão por diversos motivos:
* o ensino no Brasil já é bastante precário ensinando a coisa certa, imagine quando passar a ensinar o errado!
* o português usado no Brasil já é conhecido mundialmente como português vulgar, imagine quando não seguir nem o padrão correto.

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